domingo, 19 de setembro de 2010

Nós somos o poder


A política é onipresente. Temos de conviver com esse conjunto de princípios, com a ciência de governar - gostando ou não. Particularmente, acho a política admirável. Gosto de política - não gosto dos políticos, da politicagem. Essa arte, querendo ou não, rege o nosso país. É importante. Faz parte de todas as relações sociais.

Política, ao contrário do que muitos pensam, é discutível. Ninguém discute matemática, física, ou até mesmo química. Mas todos contestam a história, a geografia, a gramática, a literatura. Ninguém discute matemática, física ou química porque não há o que discutir. Não tem graça discutir. Já política, rende uma polêmica danada. Na ciência de governar não existe certo e errado. Existe conceito de certo ou errado. O que é errado para mim, pode ser certo para você e por aí vai. Na matemática, por exemplo, existe o resultado certo e o resultado errado: por isso não se discute. (Peço desculpas aos matemáticos, físicos e químicos).

Embora a política seja discutível, não estou aqui para falar se ela é ou não suscetível a discussão. É para falar de POLÍTICA, tão importante na nossa vida. Mas falar de política sem mencionar os escândalos políticos - dos quais o Brasil, infelizmente, está cheio - é quase impossível nos dias de hoje. Mensalão do PT em 2005, o episódio envolvendo o governador de Brasília, José Roberto Arruda e o mais atual acontecimento, o escândalo da Casa Civil, com participação de Erenice Guerra. Longe de mim, entender o que realmente se passou nesses casos. Inadmissíveis, por sinal. Eu não tenho experiência política o suficiente para entender "o jogo" desses escândalos. Sei por cima o que aconteceu - e sinceramente, prefiro nem saber detalhadamente. Tenho certeza de que vou me decepcionar muito.

A ética na política, simplesmente, não existe. Revolto-me profundamente com tantos absurdos. Tenho 15 anos, sou estudante do Ensino Médio; desde sempre, aprendi a trabalhar com prazos estipulados (lições de casa, vistos, trabalhos para serem entregues na data denominada previamente pelo professor, dias de provas, etc.). A tolerância é praticamente nula. Os professores cobram. Alguns são mais flexíveis, outros não. Cabe somente a nós a responsabilidade de entregar a atividade no dia. O que esse professores querem, na verdade, não é nos prejudicar, e sim, ensinar-nos o quão importante são as datas. Futuramente, quando estivermos na faculdade, os mestres serão ainda mais intolerantes; daqui há alguns anos, quando estivermos a frente de uma empresa, não existirá tolerância.

O que quero dizer é que, se desde sempre aprendi a trabalhar com prazos, por que cargas d'água esses políticos não podem fazer o mesmo? No colégio, meus professores cobram; na faculdade e na empresa - no futuro - os mestres e chefes cobrarão; por que é que NÓS não cobramos? É nosso DIREITO. E ao mesmo tempo que é DIREITO, é DEVER. O que "Vossas Excelências" fazem é uma farra; que graça, são uns fanfarrões. Quando digo que não há ética na política é porque não há. Os governantes deitam e rolam. Prazos estipulados não são cumpridos, dinheiro público é desviado para contas particulares na Suíça, cargos públicos que são cedidos a familiares de políticos e outras barbaridades que nós desconhecemos.

Transcrevo um trecho da CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988. "Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição." Ou seja, o poder é nosso. Somos nós que movimentamos o Brasil. Somos os responsáveis por ele. Portanto, é necessário interesse e mobilização. Gostar de política não é necessário, mas é preciso, no mínimo, saber política. Entender para escolher bem, escolher certo. O futuro político do Brasil é reflexo do voto de hoje. Amanhã, o hoje já será passado. O "slogan" da campanha do presidenciável José Serra "O Brasil pode mais" é a mais pura verdade. Para tanto, é fundamental o empenho e participação de todos os brasileiros. Não são os políticos que fazem política, somos nós.

Espero que, mais uma vez, tenham gostado do texto. Saudações, ótima semana!

Leitura


Eu gosto muito de ler: acho fundamental. Sempre procuro ler algum livro, blog - meu vício -, artigo, notícias, sites, jornal... Ler tornou-se parte de mim. Lembro-me que, antes, bem antes, na 5ª, 6ª série quando os professores passavam aqueles livros para-didáticos para ler no bimestre eu ficava muito brava. Achava um absurdo ter de ler aquilo. Obrigatoriamente. , e se eu não quisesse ler? Por que insistiam tanto naquilo? Confesso que, até tempos atrás - semana passada, mais precisamente - eu tinha ódio mortal pelo Machado de Assis. É verdade! Na 7ª série eu tive que ler um livro dele - ou sobre ele, não me lembro - chamado "Machado e Juca". Peguei um ódio pelo cara que só por Deus! Ódio e trauma!

Tenho certeza que não fui a única "criança" a lidar com isso. Todo mundo passa pela fase de ter que ler os livros para o colégio. Eu ainda tenho que ler esses livros. E são todos clássicos literários com um vocabulário em desuso, cheio de gírias comuns na época, jargões. Ou seja, palavreado primitivo e arcaico. O "pior" de todos - digo, o mais inintelígivel - até agora foi o "O auto da barca do inferno", de Gil Vicente. O livro é uma crítica a sociedade portuguesa do século XV. Depois, foi a vez de "A carta de Pero Vaz de Caminha". Trata-se da carta do "achamento" do Brasil, escrita por Pero Vaz de Caminha para o Rei de Portugal: a descrição do Brasil. O terceiro - e o melhor - livro chama-se "Memórias de um sargento de milícias", de Manuel Antônio de Almeida. Prosa romântica que trata dos acontecimentos corriqueiros da sociedade carioca do século XIX de uma maneira divertida - e crítica também. O livro da vez é "Iracema", de José de Alencar. O segundo melhor, na minha concepção. A história de uma índia e um estrangeiro que vivem um amor - proibido. Uma junção perfeita de história, cultura e romance.

Esses livros são exigidos nos principais vestibulares. Não é a toa que os professores pedem. Não é para fazer você perder tempo. É para o futuro - e próximo - vestibular. Eu aprendi a gostar de ler. Passei a admirar a literatura - graças a excelentes professores. Encantei-me com os livros. Aprendi a entender a importância da leitura. E descobri: NADA acontece do dia para noite. Nada acontece do nada. Não espere que uma força sobrenatural caia sobre você e faça com que do nada aprenda a gostar de ler. ISSO NÃO ACONTECERÁ! É preciso atitude. É preciso constância. Aprendi no livro do profº Pier - "Aprendendo inteligência" - que a persistência é imprescindível. Comece a ler um livro, se não gostar, para de ler. Pegue outro e faça a mesma coisa. Até que um dia você vai encontrar "o seu livro". Eu não precisei fazer isso, mas dou essa dica para quem não gosta. A leitura vai além de tudo. Além da imaginação. Serve para expressar os nossos sentimentos. Como se o autor soubesse o que estamos sentindo. Eu poderia passar horas falando dos benefícios de ler um livro, mas é exclusivo e único. É peculiar.

É isso aí! Fiquei um bom tempo sem postar. Como eu disse, falta imaginação. Esse artigo não ficou do jeito que eu queria, mas senti que estava em falta e decidi postar. Espero que gostem!
Boa semana a todos. Saudações!

sábado, 11 de setembro de 2010

Um livro, uma música, um blog


Minha imaginação é praticamente nula. Não sou criativa. Prefiro mil vezes a objetividade. Nada lúdico ou dinâmico.
Sentada em frente ao notebook pesquiso vários sites, blogs, assuntos relativos a Direito, universidades, vestibulares, http://twitter.com/mariv__ - tudo aquilo que me interessa.
Lembrei do meu - esquecido - blog, é claro. Eu diria que esse blog é mais para mim do que para os outros. Eu gosto de escrever, apesar de não o fazer muito bem. Sou muito detalhista, perfeccionista e talvez isso me atrapalhe muito. Preocupo-me com vírgulas e pontos e, consequentemente, prejudico-me.
Ok, voltando ao assunto da imaginação. Eu fiz o blog para mim - e para os outros também -, mas não sei o que postar nele. Daí, pensei que poderia explicar isso aqui - mais para mim, do que para as pessoas. E aqui estou eu!
Mas o assunto não é esse. O assunto é: um livro, uma música, um blog. Sem saber o que postar no meu blog, decidi portanto, sugerir "um livro, uma música, um blog" ao leitor. Por que? Porque já que temos essa oportunidade por meio da Internet, por que não trocarmos experiências e sugerir algo que gostamos a alguém - ainda que não conhecemos esse alguém?
Aí vai. Mas espera!, eu ainda sou meio leiga nesses assuntos. Não li tantos livros para sugerir o melhor do mundo - mas o melhor para mim. Os blogs, existem tantos. Esse é um, perdido dentre os outros. E as músicas? Uma melhor que a outra! "Dio mio", quem não é apaixonado por música - ainda que com gostos diferentes? Compartilhar nossos gostos é muito bom! Respeitar o gosto do outro, também.
Aí vai - mais uma vez. O livro, meu preferido, literatura romântica - li para o colégio, confesso -, de Manuel Antônio de Almeida, "Memórias de um Sargento de Milícias". O melhor para mim! Uma música? Hmmm, vejamos. "I don't love you", do My Chemical Romance. Depois de sugerida por um colega, entrou para minha seleção de melhores músicas. E um blog? Aquele que mistura Desenvolvimento com Sustentabilidade, do Denis Russo, colunista do site da Veja, http://veja.abril.com.br/blog/denis-russo/. Sem dúvida o melhor!
É isso aí, quando surgir novamente na minha mente não-criativa uma ideia de postagem, eu volto aqui, ok? Valeu!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O pricípio


"The roots of education are bitter, but the fruit is sweet." Do filósofo Aristóteles. E a tradução, é claro. "As raízes da educação são amargas, mas seu fruto é doce."