domingo, 19 de setembro de 2010

Leitura


Eu gosto muito de ler: acho fundamental. Sempre procuro ler algum livro, blog - meu vício -, artigo, notícias, sites, jornal... Ler tornou-se parte de mim. Lembro-me que, antes, bem antes, na 5ª, 6ª série quando os professores passavam aqueles livros para-didáticos para ler no bimestre eu ficava muito brava. Achava um absurdo ter de ler aquilo. Obrigatoriamente. , e se eu não quisesse ler? Por que insistiam tanto naquilo? Confesso que, até tempos atrás - semana passada, mais precisamente - eu tinha ódio mortal pelo Machado de Assis. É verdade! Na 7ª série eu tive que ler um livro dele - ou sobre ele, não me lembro - chamado "Machado e Juca". Peguei um ódio pelo cara que só por Deus! Ódio e trauma!

Tenho certeza que não fui a única "criança" a lidar com isso. Todo mundo passa pela fase de ter que ler os livros para o colégio. Eu ainda tenho que ler esses livros. E são todos clássicos literários com um vocabulário em desuso, cheio de gírias comuns na época, jargões. Ou seja, palavreado primitivo e arcaico. O "pior" de todos - digo, o mais inintelígivel - até agora foi o "O auto da barca do inferno", de Gil Vicente. O livro é uma crítica a sociedade portuguesa do século XV. Depois, foi a vez de "A carta de Pero Vaz de Caminha". Trata-se da carta do "achamento" do Brasil, escrita por Pero Vaz de Caminha para o Rei de Portugal: a descrição do Brasil. O terceiro - e o melhor - livro chama-se "Memórias de um sargento de milícias", de Manuel Antônio de Almeida. Prosa romântica que trata dos acontecimentos corriqueiros da sociedade carioca do século XIX de uma maneira divertida - e crítica também. O livro da vez é "Iracema", de José de Alencar. O segundo melhor, na minha concepção. A história de uma índia e um estrangeiro que vivem um amor - proibido. Uma junção perfeita de história, cultura e romance.

Esses livros são exigidos nos principais vestibulares. Não é a toa que os professores pedem. Não é para fazer você perder tempo. É para o futuro - e próximo - vestibular. Eu aprendi a gostar de ler. Passei a admirar a literatura - graças a excelentes professores. Encantei-me com os livros. Aprendi a entender a importância da leitura. E descobri: NADA acontece do dia para noite. Nada acontece do nada. Não espere que uma força sobrenatural caia sobre você e faça com que do nada aprenda a gostar de ler. ISSO NÃO ACONTECERÁ! É preciso atitude. É preciso constância. Aprendi no livro do profº Pier - "Aprendendo inteligência" - que a persistência é imprescindível. Comece a ler um livro, se não gostar, para de ler. Pegue outro e faça a mesma coisa. Até que um dia você vai encontrar "o seu livro". Eu não precisei fazer isso, mas dou essa dica para quem não gosta. A leitura vai além de tudo. Além da imaginação. Serve para expressar os nossos sentimentos. Como se o autor soubesse o que estamos sentindo. Eu poderia passar horas falando dos benefícios de ler um livro, mas é exclusivo e único. É peculiar.

É isso aí! Fiquei um bom tempo sem postar. Como eu disse, falta imaginação. Esse artigo não ficou do jeito que eu queria, mas senti que estava em falta e decidi postar. Espero que gostem!
Boa semana a todos. Saudações!

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. É isso aí, Mari! Existem livros e livros, cabe à gente encontrar um estilo com o qual se identifique. Achei sua dica super-útil. Tem livro que envolve, cativa, faz a gente viajar... outros entediam. Grande bj,

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